que não fui tua
a que te dei
conti-nua
ora muitas vezes
ora nenhuma
não sou sua lã
nem lã-terna
fui a saída
para a tua rua
voltei à vida nua
valsa eterna.
A única bela
que se esqueceu
última donzela
do camafeu.
Eu sou a cor
que destoa
eleja outra cabeça
para a tua coroa
morro de medo
de vida boa.
Virei leoa.
POEMA de:
Música de: Donaldo Santos Junior.
Março 2015