domingo, 8 de março de 2015

Pequena

Não pense meu rei
que não fui tua
a que te dei
conti-nua
ora muitas vezes
ora nenhuma


não sou sua
nem lã-terna
fui a saída
para a tua rua
voltei à vida nua
valsa eterna.


A única bela
que se esqueceu
última donzela
do camafeu.

 
Eu sou a cor
que destoa
 

eleja outra cabeça
para a tua coroa
 

morro de medo
de vida boa.

Virei leoa.

POEMA de:
Consuelo Pereira Rezende Do Nascimento
 
Música de: Donaldo Santos Junior.
 Março 2015