sábado, 18 de abril de 2009

Ponderação

Pelas via do fato,
Oncarei u'a onça braba,
Na moitinha dos Prata.
Dispistei a danada tonta,
Encarano o que ela amedronta,
Roncando pexera na mata.
A danada tava mi incarano,
Com uns zói qui brilhava só!
Até que um trovão disparô
O raio qui quase me dêxo só.

Cada um foi pru su lado.
Correndo qui dava dó.
A arvi q sarvô a onça
Anum sirvia nem pra cipó.

Arparicia qui Deus deu um arviso,
Amode pra nóis intendê!
Com aijuda, Deus sarvô a onça; e...
Cada bicho tem seu lugá pra vivê.