ô sô!!

Minha linda me aguarda.
Ela me guarda na tua guarda.
Se fissura quando acende tua cissura
Arde-se por receber me com lisura.

De tanto tranta..
Entoamos o mantra.

Parte de nós chega,
Arteira envolve-nos e aconchega.
Razoa tua razão arrazoada,
Traz paz aprazivel e entoada,
Onde teu som soa revoada.

Te devo a visita semanal!

Minha visita mana!
Te devo a desta semana.
Nossa! E a da outra,
Faltei falar-te, dama.

Na outra foras tu a Caldas,
Sentir com Paulo as gentis águas,
Abençoar tua nova casa,
E saborear a paz da nobre causa.

Numa sei que viajei.
Noutra também.
Nesta, repeti o ato,
Agora pago o vintém.

Sei!
Palavras não pagam presença.
Mas guardam a essência.

A presença guarda o tato e o humor,
Extende a parceiria!
Guarda a forma primitiva, Quem diria!
De alimentarmos com afeto nosso amor.

Saibamos!
Uma mão acolhe a outra,
Como presença forte dos laços.
A palavra que semeia bondade,
Norteia em Deus nossos passos.

E assim nossa real presença,
Torna-se grata e astuta,
Quando um de nós se ajusta,
Nossa virtual frequência constar.

Que nesta semana ajustemos,
Nossos relógios que temos,
Para que juntos voltemos,
No proximo domingo nos falar.

Domingo!

A um passo da felicidade chego.
Acolhendo teu encanto,
Que denoda mais que um manto;
És por inteira meu aconchego.

Bate papo com Coelli

Alegria amigo, em te ver.
Um ano mais a colher.
Nossa presença a saber,
No Guia Sabe estabelecer.

Aliás, passam-se anos,
Que até já irmanamos.
Até nos nossos papos ufanos,
O mundo(!) "ajeitamos".
rsrsrs...

Pois é!
Vão-se duas décadas,
Com o Garcia contribuindo.
E ele com suas tacadas,
Minhas ações diminuindo.

Mas como faz parte da vida,
Quem dera acordassem em rogo,
Retornando quem dera a lida
Para que continuassem no jogo.

A cota parte seria pequena,
Mas os guardiões com cotas formigas,
Serão gigantes defendendo a arena,
Das concorrencias inimigas.

Coisa de louco!
Parece ser um pouco.
Mas precisamos reinventar,
Pra este mundo mudar.

Ao final de toda essa vida em "guerra",
Seremos lembrandos por cada ação:
Os bens devolvemos à terra,
O legado fixamos no coração.

Um novo amor!

Um novo amor, passa.
Um novo amor, disfarça.
Um novo amor, trespassa...

Amassa,
Faz massa,
Enrasca,
Enrosca,
Faz troça.
Te deixa na poça.

Subjugado,
Subliminado,
Subaproveitado,
Submersso,
...
Até extresso.

Dois esses ou c cedilha?
Sei lá!
Desliguei o Aurélio.

Fui duro com você!

Não deveria,
Mas fui duro com você.
Tira-la da fantasia...
De sua alforria;
Faze-la baixar guarda,
Tirar tua farda!
Desce-la da serra,
Traze-la pra terra,
Não deveria.

O que fê-la assim,
Fizera a mim.
Teu modo de pensar,
É meu modo de amar.
Liberdade alquimista,
Que atrae e conquista;
Também sou assim.

Aliás,
As regras nos tolhem demais.
As leis!
As leis nos tornam formais.
Sérios e sem graça,
Domésticos animais.

Quando neste mundo somos
Diferentes e Ousados,
Atrevidos e Despojados,
Curiosos e Indiscretos,
Desembaraçados.
Ativos e Metidos,
Criativos e Astutos,
Do irreverente, produtos;

Aparece um "normal"
A nos regrar e apagar,
Tolhir e amedrontar,
Cercar e moldar.
Fazendo do seu jeito,
Só fica satisfeito,
Quando vê feito,
Sua vítima se adestrar.

Um mais entre milhares,
Há de se apagar allhures,
Sem navegar em mares,
Donde te apures.

Portanto, Rebelas.
Levante motim,
Revolucione!
Mostre tua cor carmim.

Diferente és.
Apaixonante és.
Sensual és.
Linda és.
Única és para mim.